Capa do álbum
Safira largou o Intro sem muito aviso
Ele ficou na bad, derrubou até o café
No meio da choradeira, surge Kirito no jazz
Um bode enxerido, mas cheio de truques de fé

Kirito, o bode espiatório, conspiratório, respiratório
Que trabalha em um consultório mas faz espionagem de primeira
Observa Safira, cutuca Intro, manda recado anônimo
E acha tudo isso muito divertido, quase uma brincadeira

Enquanto o sax desafina num canto, Kirito espalha rumores
Safira revira memórias, sente falta dos amores
Intro ensaia declarações, preocupado em reconquistar
E o bode só pensa: “Vocês não sabem, mas vão se acertar!”

Kirito, o bode espiatório, conspiratório, respiratório
Que trabalha em um consultório
Ele improvisa no jazz, organiza a confusão
E faz Safira e Intro voltarem ao mesmo refrão

No consultório rola trambique, sujeira pra todo lado
Kirito fareja problemas, mas finge-se ocupado
Safira já não tem tanta certeza do que fez
Enquanto Intro quer saber se ainda há vez

O bode resolve denunciar a tal maracutaia
Safira e Intro, preocupados, entram na saia-justa
Eles fogem juntos, esquema explode em caos
Mas Kirito dá risada: “Essa aventura é só um ensaio!”

A cidade vira palco, o trio procura saída
Safira e Intro se olham, pensam: “Quem diria?”
Kirito sorri, pois era tudo parte do plano
No swing do jazz, nada parece insano

Kirito, o bode espiatório, conspiratório, respiratório
Que trabalha em um consultório
É o rei do improviso, inventor da melodia
Faz o amor ressurgir, trazendo nova sinfonia

No fim, todo mundo ri dessa louca reviravolta
Safira beija Intro, Kirito cutuca: “Eu disse, né?”
O consultório foi pro espaço, mas o bode sai de boa
Entre trompetes e baixão, essa história recomeça em pé

Kirito, o bode espiatório, conspiratório, respiratório
Que trabalha em um consultório
Vira lenda no jazz, herói sem pretensão
E deixa Safira e Intro felizes num eterno refrão